O padre Júlio Lancellotti é uma figura importante no Brasil contemporâneo. Sua atuação em ações sociais com moradores de rua o torna uma voz importantíssima sobre desiguldade, humanidade e muitos outros pontos em que nossa socidade tem que melhorar.

E o padre Júlio Lancellotti é mais do que uma voz: ele dá vez a muitas outras vozes, que normalmente passam despercebidos. Seu trabalho é inestimável.

Um projeto nacional bem inteessante está no Catarse – justamenter por mostrar uma população acostumada a ser (infelizmente) invisível. A HQ se chama “Pobrefobia – Vivências das ruas com Padre Júlio Lancellotti” (editora Draco), e foi criada por Rogério Faria, Laura Athayde, Lila Cruz, Luiza Lemos, Raphael Salimena e Wagner Loud.

Ainda não li, mas uma obra como essa, dano espaço a quem dá, é bacana demais para não ser noticiada aqui no Hábito de Quadrinhos. Abaixo, a sinopse divulgada pelos criadores no Catarse.

“Durante o segundo semestre do ano passado, a convite do Padre Júlio Lancellotti, o roteirista Rogério Faria acompanhou as rodas de conversas com pessoas em situação de rua realizadas na Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Mooca, em São Paulo. Ouviu muitos relatos emocionantes, que traziam experiências com o preconceito, a marginalização e a violência que essas pessoas sofrem todos os dias, mas também estavam ali histórias de amor, solidariedade e esperança. Esses relatos viraram histórias em quadrinhos.
Foi assim que nasceu “Pobrefobia – Vivências das ruas com Padre Júlio Lancellotti”, um romance gráfico composto por quatro histórias de vida que se transformaram em quadrinhos.
As artes são habilmente criadas por Laura Athayde, Lila Cruz, Luiza Lemos e Raphael Salimena. A capa é assinada por Wagner Loud.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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