Ontem, comentei no Sugestões de Sábado sobre as adaptações de clássicos da literatura, praticamente um subgênero das histórias em quadrinhos. Sugeri três HQs, com dois links por indicação: um para a HQ e outro para a obra original.

Hoje, repito a dose aqui no Duas Dicas Dominicais. São obras bem recentes – ainda não as li, embora conheça trabalhos anteriores dos autores.  Por isso, fico com as descrições das editoras.

O paulistano Fido Nesti adapta um dos meus livros favoritos: “1984”, do inglês George Orwell. O norte-americano Ted Adams e o chileno Gabriel Rodriguez (de “Locke & Kye”) adaptaram o clássico do terror “A Ilha do Dr. Moreau”, do também britânico H. G. Wells.

A Ilha do Dr. Moreau”, de Ted Adams e Gabriel Rodriguez

O mundo do Dr. Moreau é tão fascinante quanto perturbador… Adaptado por Ted Adams (Diablo House), e Gabriel Rodríguez (Locke & Key), A Ilha do Dr. Moreau, o clássico romance de ficção científica de H.G. Wells, é um alerta sobre a arrogância enlouquecida do homem, e continua sendo tão válido e relevante quando foi publicado pela primeira vez em 1896. Esta versão traz uma nova protagonista na forma de Ellen Prendick, cujo ponto de vista sobre os horríveis eventos na amaldiçoada ilha nos oferece uma compreensão única de um dos contos favoritos de todos os tempos!

1984”, de Fido Nesti

No traço magistral do artista paulistano Fido Nesti, a obra mais poderosa de George Orwell ganha sua primeira adaptação para os quadrinhos. 1984 conta a história do angustiado Winston Smith, refém de um mundo feito de opressão absoluta. Em Oceânia, ter uma mente livre é considerado crime gravíssimo. Numa sociedade em que a mentira foi institucionalizada, Winston se rebela e, em seu anseio por verdade e liberdade, arrisca a vida ao se apaixonar por uma colega, a bela Julia, e se voltar contra o poder vigente. Publicada originalmente em 1949, a profecia de Orwell encontra seu rosto neste romance gráfico extraordinário.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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