A Laerte é conhecida por seus quadrinhos, tiras, charges e personagens… Mas e seus livros? A impressão que eu tenho é que eles são menos falados, apesar de serem muito bons.

Um destes livros, publicado originalmente em 2008, está ganhando uma nova edição. A Conrad reestá lançando “Laertevisão – Coisas que não esqueci“, um misto de memórias da infância e da adolescência com reflexões sobre o início da era da televisão aqui no Brasil.

Não temos por aqui persoangens divertidíssimos como Hugo, Overman ou os Piratas do Tietê. A protagonista é a própria Laerte, em diferentes fases de sua vida. Abaixo, a sinopse da editora.

“Laertevisão – Coisas que não esqueci conquistou os leitores de quadrinhos em 2007 com uma proposta única: trazer o olhar íntimo e crítico de uma das maiores quadrinistas e cronistas da atualidade brasileira sobre suas próprias lembranças.

O volume é uma combinação riquíssima entre a obra de Laerte, com tirinhas publicadas na Folha de SP que são humorísticas e reflexivas na mesma medida, e um material diferenciado que cria uma cápsula do tempo para o leitor. São fotos da vida da autora, de elementos marcantes da época, rascunhos e ilustrações.

O recorte histórico vai além do biográfico, construindo uma perspectiva única da segunda metade do século XX a partir da história da televisão no Brasil. O quadrinho se inicia na infância de Laerte, nos anos 50, com a chegada do aparelho, e se estende até a década de 70 com o advento da TV em cores.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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