Um dos grandes personagens dos quadrinhos de faroeste completa 75 anos no mês que vem: Tex Willer, um dos grandes nomes dos fumetti (HQs italianas).

Tex foi criado por Gian Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini (o Galep) em 30 de setembro de 1948. Nestas sete décadas e meia, teve a sorte de ser ilustrado e roteirizado por alguns do maiores artistas dos fumetti, que apresentaram suas aventuras ao lado dos companheiros Kit Carson, Tiger Jack e Kit Willer – este último, mais que seu companheiro, é seu filho.

Há muito tempo, fiz um curso técnico de um ano para me formar Desenhista – eu achava, e ainda acho (!), que me daria base para escrever melhor sobre quadrinhos. (Gostei tanto que no ano seguinte fiz o curso de Quadrinhos na mesma escola, a Quanta Academia de Artes.) Meu professor de Desenho, o artista e amigo Edde Wagner, me influenciou em muita coisa. Uma das que mais me lembro era seu entusiasmo ao falar do Tex:

– O Batman é amador perto do Tex! A-ma-dor!

Claro que não vou entrar neste mérito, são personagens de gêneros diferentes. Mas as aulas do Edde me fizeram reparar muito mais nas histórias do Tex – não só no roteiro, mas na arte.

Enfim, tudo isso para dizer que a editora Mythos anunciou uma caixa comemorativa dos 75 anos do personagem. O que eles divulgaram nas redes sociais é o seguinte:

“Confira o conteúdo:
1 Edição de Tex Apresenta Especial Sergio Bonelli
1 Edição de Tex Especial 50 Anos Regados a um verdadeiro tesouro de presentes, tanto para recordar quanto para curtir:
Um postal com efeito metálico comemorativo com todos os pards EXCLUSIVO
Um botton com Tex e Dinamite
Um mini-totem do Tex Um chaveiro de madeira com o logo do Tex EXCLUSIVO
Um pôster duplo de Tex Um imã de Tex Especial 50 Anos no Brasil
Um certificado de propriedade numerado”

Tex Willer merece. E, aproveitando que o citei aqui, grande abraço Edde, sinto falta das suas aulas!

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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