O mês está chegando ao fim, e foi tão movimentando que quase não consegui deixar aqui uma leva de sugestões de projetos nacionais no Catarse… Quase, mas consegui.
Publico esta ronda todo mês, mas se é a primeira vez que você vê, um pequeno aviso: as descrições não são minhas, mas dos próprios autores (ou editoras). Espero que ao menos uma te agrade!
“Meta” nº 3, de Marcelo Saravá, André Freitas e Omar Viñole
“META – Depto. de Crimes Metalinguísticos foi lançado em 2020 e ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor HQ em 2021. O META é uma polícia secreta que patrulha as fronteiras entre o nosso mundo real e os vários mundos da ficção (no cinema, quadrinhos, games etc), investigando quebras da quarta parede. É uma história recheada de referências pop; homenagens a quadrinistas do mundo todo e, claro, muuuita metalinguagem. (…) Paula Brito, o primeiro grande empreendedor negro do Brasil Império (e o primeiro editor a publicar um texto de Machado de Assis) aparece morto nos dias atuais. A investigação leva o META ao Acre, onde a população, alimentada de fake news por um aplicativo, acredita que o estado se separou do Brasil e virou um reino independente chamado Nova Galileia. Ao instalarem o GalilApp, os agentes do META descobrem um mundo perfeito, onde todos são livres e brancos para fazer o que quiserem. E um mundo assim, não dá pra resistir.”
POC CON 2024, de Mário César
“A POC CON é uma feira de quadrinhos e artes gráficas protagonizada por artistas LGBTQIA+!
A edição deste ano acontece dias 31 de maio e 01 de junho no CCSP (Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro, 1000 – próximo ao metrô Vergueiro – São Paulo – SP), com entrada gratuita, das 15 às 21h.
Organizada por Mário César (Bendita Cura) e Rafael Bastos Reis (Pornolhices), a POC CON pretende reunir e dar visibilidade aos talentos multicoloridos das artes gráficas em uma feira aberta ao público na época da parada do orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, que todos os anos arrasta uma multidão para a Avenida Paulista para celebrar as diversidades sexual e de gênero e reafirmar a luta por direitos de minorias marginalizadas.”
“O Cramulhão e o Desencarnado“, de Lillo Parra e Gilmar Machado (Cartunista das Cavernas)
“Maria Izabel está de volta à sua cidade natal para o enterro de seu avô.
Ela não queria estar ali mas tudo bem, com certeza ele também não queria estar num caixão, só que é assim que as coisas são.
Mas a morte do avô lhe reservava um macabro segredo: um pacto com o diabo perdido nos dias de juventude.
E agora que o velho empacotou, o cramulhão, o diabinho, o capeta da garrafa, quer a alma vendida em encruzilhada e com contrato selado para levá-la a seu chefe.
Mas o velho trapaceiro a escondeu.
E o cramulhão não está nada contente…”
“Enciclopédia de Criaturas“, de Marina Fraguas
