Mafalda, a criação máxima do argentino Quino e menininha contestadora favorita de todos nós (minha favorita, pelo menos), é tema de uma série documental bacana que está vindo por aí: “Relendo Mafalda“, de Lorena Muñoz, diretora compatriota do Quino.

Na verdade, dizer que é um documentário “bacana” é otimismo meu, já que ainda não o assisti. Mas o faço por dois motivos:

1 – “Relendo Mafalda” concorre nesta semana no Canneseries, festival internacional de séries, que acontece na cidade do sul da França, onde estreou na última segunda, 17, quando foi exibido seu primeiro episódio (vi esta notícia no Estadão). Eu diria que só por a série ter sido selecionada já dá para arriscar que ela tem seus méritos.

2 – Torcida! Mafalda é uma das minhas persoagens favoritas (top 5, com certeza), então torço para que o documentário esteja à altura da Mafaldinha.

Diz a matéria do Estadão: “A minissérie – obra da diretora argentina Lorena Muñoz e do produtor Fernando Semenzato – é composta por quatro episódios de meia hora que reúnem depoimentos de vários cartunistas argentinos e amigos de Joaquín Salvador Lavado Tejón, conhecido como Quino. (…) O primeiro capítulo revê os primórdios de Mafalda como cartoon publicitário na década de 1960, quando Quino trabalhava nessa área criando a personagem que acabou por marcar toda uma geração.

Ainda não temos notícia de quando a série chegará por aqui – assim que souber, eu aviso. Até lá, reler Mafalda é uma sugestão – aliás se você não a conhece, a dica é somente “leia Mafalda”. Você vai curtir!


(Ler Mafalda é sempre uma boa sugestão, mesmo quando não há um documentário sobre ela a caminho.)

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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