O governo da França condecorou na quinta passada (ou seja, último dia antes do feriado de Páscoa) a artista japonesa Rumiko Takahashi – vi esta notícia primeiramente no Otaku PT.

O nome do prêmio que ela recebeu é Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras – ou, em francês, Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.

Rumiko Takahashi não foi a primeira pessoa do universo dos mangás a receber esta condecoração. Antes dela, vieram Jiro Taniguchi (de “Um Bairro Distante”), Leiji Matsumoto (“Patrulha Estelar”), Katsuhiro Otomo (“Akira”), Akira Toriyama (“Dragon Ball”) e Go Nagai (“Devilman”).

Outro grande reconhecimento que Rumiko Takahashi recebeu na França foi o do Grande Prêmio de Angoulême, o prestigioso festival francês de quadrinhos que é o mais tradicional da Europa. Isto foi na edição de 2019, e ela foi apenas a segunda quadrinista a receber este prêmio.

Rumiko Takahashi criou mangás como a aventura-fantasia “Inuyasha” e “Ningyo Shirīzu” – este, inspirado no mitologia das sereias (imagem acima). Ela é mais conhecida por Ranma 1/2“, publicado no Brasil pela JBC (ilustração que abre este texto e as duas que seguem).

Abaixo, a sinopse da editora para “Ranma 1/2”:

“Soun Tendo, dono de uma escola de artes marciais, estava bastante ansioso para receber o amigo Genma Saotome e seu filho, Ranma. Isso porque, sendo pai de três belas filhas com idades entre 16 e 19 anos e todas solteiras, sua preocupação era arranjar casamento para uma delas e, desse modo, dar continuidade ao comando da escola. Mas o patriarca da família Tendo terá uma grande surpresa. Por causa de uma maldição, Ranma se transforma em mulher quando é molhado com água fria, voltando à sua forma original ao entrar em contato com água quente. Seu pai, por sua vez, se transforma em um imenso urso panda. Entretanto, isso não será um empecilho para os planos de Soun e ele lhe concede a mão de Akane, sua filha mais nova, a mais cobiçada do colégio e também a mais rebelde de todas. Tanto que ela odiou essa ideia. Assim começam as confusões de Ranma ½ o mangá que mistura comédia, romance e muita ação.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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