A editora Universo Guará, voltada a artistas nacionais, e a produtora Media Bridge lançaram a plataforma Funktoon, que divulgará apenas quadrinhos nacionais (cliquei aqui para o perfil no Instagram e aqui para o site oficial).

Já baixei o app e vi que é possível autopublicar webtoons independentes.

Adorei a iniciativa e procurei me informar mais antes de publicar por aqui. Não achei no site oficial explicações mais aprofundadadas de que tipo de conteúdo estará disponível (além do fato de que é nacional), mas vi, navegando no Universo HQ, que:

“Serão três eixos de publicação:
Originais – Material de catálogo e inédito da Universo Guará adaptado para o formato digital. Entre os títulos, estarão Omertà, Santo e Cidadão Incomum, por exemplo.
Seleções – Conteúdo curado de editoras e grandes nomes do quadrinho nacional, com material de catálogo e inéditos. Laerte, André Dahmer, Helô D’Angelo, Carlos Ruas e Guilherme Infante já estão entre os artistas confirmados.
Independentes – Vitrine de títulos de nomes que estão chegando ao mercado, livre de custos para ser publicado ou para ser lido.
Parte dos gibis disponibilizados no Funktoon terão uma degustação gratuita. O acesso completo se dá por meio de uma assinatura mensal de R$ 9,90.”

Na coluna do Érico Assis no Omelete, eu vi que:

“Mas a ideia principal, para o futuro próximo, é monetizar. A maior parte do conteúdo vai continuar gratuita, mas, tal como acontece no Webtoon e outras plataformas, o leitor que pagar poderá ter acesso a conteúdos exclusivos ou antecipados. Patrocínios também podem entrar nesse bolo.
‘O quadrinista brasileiro, a quadrinista brasileira não ganham dinheiro só fazendo quadrinho’, diz Pinheiro [Rapha Pinheiro, editor da Guará]. ‘A ideia é que o Funktoon possa virar uma carreira para o autor, que vire um sustento. Que o autor e a autora olhem para o Funktoon como faz youtuber ou influencer de Instagram. Que pense que pode viver de ser autor de Funktoon, autora de Funktoon. Esse é o sonho.'”

Não consigo opinar nada, já que mal mexi no aplicativo. Mas a ideia é muito bacana e torço para que dê certo.

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169