
Vamos encerrar esta Semana da Mulher com nada menos do que 30 sugestões de quadrinhos, divididadas aqui no site e na coluna-irmã Hábito de Quadrinhos, na TV Cultura. A ideia era apresentar (reapresentar, em muitos casos) HQs de qualidade e de gêneros, países e décadas diferentes. Para encerrar, a quinta lista, publicada hoje, traz obras publicadas neste século. Boa leitura!
“A Origem do Mundo“
A sueca Liv Strömquist faz um reflexão profunda e inteligente sobre a representação da mulher, da vagina e da menstruação na sociedade ocidental, citando fábulas, mitos e reflexões de pensadores como Sigmund Freud e Jean-Paul Sartre.

“Coração das Trevas“
Esta obra de 2010 adapta o clássico livro de Joseph Conrad que serviu de base para o filmaço “Apocalipse Now”, de Francis Ford Coppola. O roteiro é do britânico David Zane Mairowitz, mas o que se destaca é a arte sombria da queniana-sueca Catherine Anyango.

“Gibi de Menininha“
As brasileiras Germana Viana, Roberta Cirne e Milena Azevedo, entre outras, criaram esta revista que é uma coletânea de contos de terror, eróticos ou ambos ao mesmo tempo. O resultado é um belo panorama de parte da produção nacional contemporânea.

“Grama“
Uma obra profunda, triste e incrível: “Grama” retrata a história de uma sobrevivente de escravidão sexual. A sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim fez diversas entrevistas com ela para elaborar uma obra-prima de quase 500 páginas.

“Minha Coisa Favorita é Monstro“
O preço pode assustar, mas vale a pena: é outra obra-prima. A norte-americana Emil Ferris criou uma obra delicada e cativante sobre uma adolescente tímida e fanática por filmes de terror. Não à toa, o livro venceu como melhor quadrinho em Angoulême, em 2019, e mais quatro categorias diferentes do Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos americanos: melhor escritor/artista, colorista, história em edição única e graphic novel inédita.

“Mulher-Maravilha – A Verdadeira Amazona“
A talentosa Jill Thompson apresenta nesta graphic novel sua interpretação para a história de origem da icônica Mulher-Maravilha. Trata-se de uma versão emocionante e dramática, à altura da personagem.
