A Covid, para mim, é sinônimo de dor. Imagino que para você também. Tudo o que passamos já teria sido muito difícil se parte da população, atrapalhada por líderes com falta de caráter, não tivesse lutado tão insensamente contra a vacinação.

Enfim. Um período conturbado e que não deve ser esquecido. Durante anos, publiquei mensalmente aqui no Hábito de Quadrinhos uma coletânea de charges sobre o tema, que traziam reflexão e humor sobre a pandemia – e a complicada sociedade em que o vírus se instalou.

Relembro isto para dizer que, no segundo semestre do ano passado, a editora Noir lançou um livro sobre o tema: “Humor e Pandemia – Riso e Resistência“, de Sírio Possenti, Ana Cristina Carmelino, Cellina Rodrigues Muniz, Márcio Antonio Gatti e Paulo Ramos. Abaixo, a sinopse da editora:

“Ao lado dos EUA, entre 2020 e 2022, o Brasil virou o epicentro de uma das maiores tragédias da história da humanidade, a pandemia da Covid-19, que mataria no país mais de 700 mil pessoas, em meio a um governo desastroso, com uma política de saúde que só pode ser definida como genocida.

Se tivemos muitas más notícias durante esses tempos de trevas e desespero, duas podemos chamar de boas: a produção de vacinas e de humor. É sobre esse humor de resistência e pressão o tema central deste livro. Os autores procuram registrar como o riso serviu de instrumento de crítica e mostrou diferentes ângulos do tal ‘novo normal’ daqueles dias e ajudou a pressionar na busca por soluções humanitárias.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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