Eu não consigo ver um lado bom em 2020. Sim, aprendemos bastante. Mas a dor que vi, tanto no macro (a sociedade ao meu redor) quanto no micro (a minha vida), é imensamente maior do que o aprendizado.
A Arte reflete a sociedade – e os Quadrinhos também, é claro. Às vezes, com humor. Em um ano da pandemia de Covid-19, emoções como agradecimento, indignação e medo também se sobressaíram.
Ao fazer a retrospectiva do Hábito de Quadrinhos, procurei separar um material bem eclético – a que abre este texto é do brasileiro Caco Galhardo. Dos quadrinhos asiáticos, peguei dois japoneses: os mangakás Hiro Fujiwara e Ran Oishi. Da África, o argelino L’Andalou. Das bandas desenhadas europeias, o italiano Milo Manara e o português Luís Louro, autor da ótima série Os Covidiotas.
1 – Hiro Fujiwara
2 – Ran Oishi
3 – L’Andalou
4 – Luís Louro
5 – Milo Manara
Aqui da América, temos três representantes dos quadrinhos nacionais (Gilmar, João Montanaro e Laerte), Maitena pelas historietas argentinas e, dentre tantos comix dos Estados Unidos, selecionei uma HQ da icônica revista “Mad”.
6 – Gilmar
7 – João Montanaro
8 – Laerte
9 – Maitena
10 – Da revista “Mad”, HQ de Dick De Bartolo e Gary Hallgren
Não quis deixar os super-heróis de fora, mas estava difícil achar uma “charge”. Mas encontrei algo bacana que deixo de brinde: o “trailer” da Marvel Comics para “The Vitals”, uma publicação de HQs inspiradas em fatos reais do combate à pandemia. É só clicar aqui para conferir.