Daniel Clowes é um monstro – no bom sentido. Ótimo roteirista e ilustrador, criou obras alternativas que conquistaram, no disputadíssimo mercado americano, reconhecimento de público e de crítica. É o caso de “Ghost World”, “David Boring” e “Como um Luva de Veludo Moldada”, todas já publicadas por aqui.
Artista de conteúdo original, normalmente agridoce, Clowes é um artista que não se acomodou: continua criando e explorando. Poderemos ver isto de perto em novembro, quando sai no Brasil sua mais recente graphic novel: “Monica” (editora Nemo, tradução de Érico Assis).
Abaixo, a sinopse da editora:
“Monica é uma série de narrativas interconectadas que contam a história de vida – histórias, na verdade – de sua personagem principal. Clowes coloca no papel uma vida inteira de inspiração para criar a graphic novel mais complexa e pessoal de sua distinta carreira.
Rica em detalhes visuais, com um traço impecável para a linguagem e o diálogo, além de reviravoltas emocionantes, Monica é uma obra-prima em camadas, que faz referência a muitos dos gêneros que definiram os quadrinhos enquanto mídia – guerra, romance, horror, crime, sobrenatural etc. –, mas de uma maneira misteriosa, indescritível e essencialmente clowesiana, que convida a múltiplas leituras.”