Nem parece que estamos no século 21.
Li no Shoujo Café que o governo de extrema-direita da Hungria multou uma livraria por vender “Heartstopper”, da britânica Alice Oseman, fora de um saco fosco.
“Heartstopper” começou a ser publicado, de maneira independente, em 2016. Suas histórias giram ao redor dos adolescentes Charlie Spring e Nick Nelson, que se conhecem e acabam apaixonados.
A história fez sucesso e passou a sair por uma editora (a Hachette) e virou até seriado na Netflix (trailer abaixo) – que fez sucesso, aliás.
E qual o grande problema de “Heartsopper” que exige esta cobertura? O fato de ser um romance LGBTQIAPN+. Inacreditável.
“Hearstopper” sai no Brasil pela Seguinte (tradução de Guilherme Miranda). Abaixo, a sinopse da editora.
“Charlie Spring e Nick Nelson não têm quase nada em comum. Charlie é um aluno dedicado e bastante inseguro por conta do bullying que sofre no colégio desde que se assumiu gay. Já Nick é superpopular, especialmente querido por ser um ótimo jogador de rúgbi. Quando os dois passam a sentar um ao lado do outro toda manhã, uma amizade intensa se desenvolve, e eles ficam cada vez mais próximos.
Charlie logo começa a se sentir diferente a respeito do novo amigo, apesar de saber que se apaixonar por um garoto hétero só vai gerar frustrações. Mas o próprio Nick está em dúvida sobre o que sente ― e talvez os garotos estejam prestes a descobrir que, quando menos se espera, o amor pode funcionar das formas mais incríveis e surpreendentes.”