O mundo dos quadrinhos perdeu neste final de semana um de seus maiores talentos: o espanhol Francisco Ibáñez, criador da cômica dupla Mortadelo e Salaminho.

No seu obituário, o jornal “El País” chama Ibáñez de o mais influente artista dos quadrinhos espanhois – e se “El País” diz isso, quem sou eu para discordar?

Nascido em 1936, Ibáñez começou a trabalhar com quadrinhos aos 21 anos. Foi com essa idade que criou seus maiores personagens: Mortadelo y Filemón (Mortadelo e Salaminho), dupla atrapalhadíssima de espiões – mais tarde, descobriríamos que trabalham para a T.I.A. (Técnicos de Investigações Avançadas, paródia da americana CIA).

Hoje, 65 anos, o humor físico e surreal da dupla rendeu nada menos do que 224 (!) livros.

Ibáñez não conseguiu por aqui a mesma recpercussão que alançou na Europa. No Brasil, me informa o ótimo site Guia dos Quadrinhos, “Mortadelo e Salaminho” saiu apenas nas décadas de 70 e 80, principalmente no jornal “O Globo”.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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