Eu não conhecia o trabalho (até então inédito no Brasil) do norueguês Jason até reparar em uma coisa: ele foi o primeiro (e até hoje único) artista a vencer, por três anos consecutivos, a categoria de melhor álbum estrangeiro no Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos norte-americanos.
Este fato me fez ir atrás dele – e devo dizer que valeu a pena. Fiquei encantado com “O Último Mosqueteiro”, até hoje meu favorito – aliás, permanece inédito por aqui. Suas histórias são surpreendentes e cativantes, como é possível ver em qualquer um dos cinco livros já trazidos ao Brasil (como o triste “Ei, Espera…” e a antologia de histórias curtas “Sshhhh!”).
A editora Mino colocou em pré-venda “Os Mortos e os Vivos” (tradução de Pedro Cobiaco), seu mergulho no universo dos zumbis. Como de Jason é possível esperar tudo, não me surpreenderei se não tiver um pingo de terror nesta história.
Abaixo, a sinopse da editora:
“Jason invade as histórias de zumbi! Após criar um triângulo amoroso entre Frankenstein, Noiva e Cientista em “Daqui Não se Chega Lá”, o autor norueguês mira sua narrativa única bem na testa dos mortos-vivos, criando uma história de amor improvável em meio à um apocalipse Zumbi digno de George Romero. Desventuras românticas, bebês mortos-vivos e muito mais vem à tona nesse quadrinho fantástico. O mais novo lançamento no Brasil de um dos maiores e mais únicos gênios dos quadrinhos contemporâneos, vencedor de diversos prêmios Eisner.”