Pensei em começar este texto assim: a Academia Brasileira de Letras (ABL) perdeu a chance de eleger o artista Mauricio de Sousa (criador de dezenas de personagens, insira aqui seus três favoritos) como um de seus imortais. Mas acho que isso poderia soar despeito com o filólogo Ricardo Cavaliere, e não é este o caso.

Cavaliere merece nosso respeito: é professor com experiência na área de Letras e Linguística e autor de obras como “Fonologia e Morfologia na Gramática Científica Brasileira” e “Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia”, conforme li no Estadão.

Parabéns pela vaga na ABL, Cavaliere. Quanto a você, Mauricio, continuamos na torcida. Seu trabalho com arte, cultura e alfabetização, por meio dos quadrinhos e livros infantis de sua autoria, é incrível e também merece parabéns.

Pensei em encerrar este texto assim: a obra de Mauricio, de enorme alcance na socieddade brasileira e além, é imortal por si só e não precisa do carimbo da ABL. Mas acho que isso poderia soar depeito com a ABL, e não é este o caso.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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