Moçambique é um país lusófono, como nós, brasileiros. Apesar da proximidade da língua, o quanto nós desfrutamos da cultura deles? Ouvimos marrabenta (abaixo, um exemplo)? Lemos o ótimo Mia Couto? Curtimos os quadrinhos moçambicanos?

Para este último tópico, temos um pequeno problema: como chegar às HQs lá de Moçambique? Há algumas semanas comentei por aqui sobr eum projeto local chamado “Os Informais”, criado por Ana Queiroz (roteiro), Álvaro Taruma (roteiro), Hélio Pene (ilustrações e cores) e João Roxo (conceito e direção de arte).

Um pequeno resumo: “Os Informais” é uma HQ ambientada em um futuro distópico em que os moradores das periferias correm o risco de desaparecer para dar lugar a novas construções imobiliárias. É uma história de super-heróis um pouco diferente já que eles são… trabalhadores informais – daí o título da série.

Entrei em contato com eles para comprar alguns exemplares e… me responderam que os dois primeiros capítulos estão disponíveis online. Então, respondendo à pergunta do título deste texto: quer ler autênticos quadrinhos de Moçambique? Dê uma olhadinha aqui: https://osinformais.com/ .

Será que Brasil e Moçambique têm mais em comum do que a língua?

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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