Supergirl é a prima do Superman, todo mundo sabe disso.
Só que não…
Após a DC Comics reiniciar sua cronologia, em meados dos anos 80, Kal-El passou a ser o último filho de Krypton. Ou seja: há o Superman, mas não mais a Supergirl. Então, o que fazer com esta personagem, que tem uma mitologia e um legado tão bacanas?
A verdade é que a DC Comics não tinha a resposta para esta pergunta e patinou por uma década. Até que em 1996 surgiu uma nova revista mensal estrelada pela personagem. A diferença estava nos roteiros: Peter David.
Experiente roteirista, capaz de manter o nível em aventuras com muito humor e ação (vide suas passagens pelo Hulk e pelo X-Factor), Peter David deu uma dinâmica incrível à personagem. Ele revitalizou completamente a heroína, acrescentando novas camadas e novos coadjuvantes à sua vida. No total, foram 80 edições mensais, 2 anuais e 1 especial entre 1996 e 2003.
A Panini começa a publicar agora esta fase em sua coleção DC Vintage. O primeiro número (se seguir o formato americano, serão quatro) já está à venda, com 272 páginas. Uma ótima oportunidade para acompanhar uma fase mensal tão boa e longeva como raramente se viu na editora desde então.
(ps: Após um novo reinício da cronologia *bocejo* da DC Comics, a Supergirl voltou a ser prima do Superman.)