O Brasil perdeu hoje, sábado, o talento do múltiplo artista Paulo Caruso: chargista (eu adorava a “Avenida Brasil”, na extinta revista “Senhor”), caricaturista (a maior parte das matérias que vejo sobre ele cita seu trabalho no programa Roda Viva) e músico (vi apresentações do Conjunto Nacional, demais, e tenho um exemplo do ótimo álbum “Pra Seu Governo” autografado).

Além de tudo isso, Paulo Caruso era simpático demais. Daquele raro tipo de cara que senta contigo num bar, pede “meia hora de uísque” pro garçom, você começa a conversar e, quando percebe, acabou o uísque, a meia hora e até o garçom é outro, mas a impressão que deu é que se passaram dois minutos.

Obrigado por tudo, Paulo. Grande abraço deste seu fã,

Pedro.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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