Você, não sei. Mas ainda estou em clima de feriadão: louça acumulada e pijama a essa hora do dia (mesmo que você esteja lendo o Hábito de Quadrinhos no meio da tarde). Afinal, amanhã é Sete de Setembro!
E, justamente por ser o feriado na Independência, só estou indicando quadrinhos nacionais nas duas seções semanais do site: o Sábado Sessão Saudade, sempre voltado a obras mais antigas,e o Duas Dicas Dominicais, dedicado a lançamentos.
Aliás, no caso de hoje, são pré-lançamentos! Ou seja, ainda não os li. Mas conheço o trabalho dos autores… E lerei. Só os estou indicando porque são ótimos artistas 😊
“Astronauta – Parallax”, de Danilo Beyruth
Beyruth e Astronauta parecem ter sido feitos um para o outro. Veja: este já é o quinto álbum esta bela releitura do personagem clássico criado por Mauricio de Sousa.
Personagens de outras linhas temporais e de outras dimensões se juntam nesta aventura com o astronauta brasileiro mais famoso de todos os tempos (desculpe, ministro).
“A Alma que Saiu do Corpo”, de André Toral
A primeira vez em que conversei com André Toral foi, salvo engano, em um Salão de Humor de Piracicaba. Posso estar confuso, desculpe: o mundo antes da Covid-19 faz tanto tempo…
Enfim, lembro de me impressionar com a inteligência dele. Seus comentários sobre quadrinhos não eram óbvios. Havia ali uma erudição aplicada: ele tinha gosto, e estofo, para falar de HQs.
Seus livros giram em torno da história brasileira (ele tem mestrado em antropologia e doutorado em história, mal aí): são os casos de “Adeus, Chamigo Brasileiro – Uma História da Guerra do Paraguai” e “Holandeses”, por exemplo.
Seu novo livro vai mostrar a relação entre brancos e indígenas ao longo da história brasileira. Já encomendado, o meu exemplar, espero, deve estar no correio.