O que Marcello Quintanilha fez após ganhar tantos prêmios importantes este ano? Mais quadrinhos, pelo visto.

Relembrando: o excelente “Escuta, Formosa Márcia” foi eleito álbum do ano no festival francês de quadrinhos de Angoulême, melhor quadrinho estrangeiro no canadense Festival BD de Montréal e ainda é um dos finalistas do Prêmio Jabuti.

Dito isto… a editora Veneta colocou em pré-venda “Alimenta Estes Olhos“, coletânea de histórias curtas (algumas já publicadas no Brasil) do talentoso quadrinista. Abaixo, a sinopse da editora:

“Debaixo da tenda que abriga o bar de beira de estrada, o guarda civil ajusta contas com um empregado do circo. Nas ruas de Madureira, um acidente de ônibus tira a paz de Tião Pomba-Gira. Espumas emanam dos frontispícios. Entre o morro e a planície, a dor e a glória dos carnavalescos, que vivem apenas três dias por ano. Na foz do São Francisco, o futuro rei do brega grava o clipe que mudará sua vida. Justo no caminho do teste pra entrar no Fluminense FC, Acirzinho se depara com um trauma político: Getúlio Vargas disparou contra o próprio peito! Em meio à pandemia, um casal se separa. Tudo enquanto uma borboleta borboleteia no centro da cidade, sob o olhar atento de Rubem Braga.

Alimenta Estes Olhos cobre mais de 20 anos da carreira de um dos mais celebrados quadrinistas do país, reunindo, além de diversas histórias inéditas, dois de seus maiores clássicos: Sábado dos Meus Amores (2009), que entrou pra lista da Folha de São Paulo dos 200 livros para entender o Brasil, e Almas Públicas (2011). Quintanilha mergulha de cabeça no cotidiano da classe trabalhadora, em 20 histórias que viajam das favelas cariocas até o litoral baiano, transitando entre o atual e o nostálgico, entre a poesia e a loucura, entre o trágico e o cômico.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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