O Museu da Imigração Japonesa no Brasil, de São Paulo, vai comemorar a partir deste sábado (15), os 50 anos de “Rosa de Versalhes“, de Riyoko Ikeda (meu artigo sobre a importância dela está aqui). Não é à toa: é um dos mais cultuados mangás de todos os tempos.

Riyoko Ikeda criou uma obra envolvente, inteligente e claramente à frente do seu tempo. Um pequeno resumo: nos anos em que antecedem a Revolução Francesa, vemos a história da rainha Maria Antonieta e de Oscar, que apesar de ser uma brilhante militar, sofre preconceito por ser uma mulher (o que suas roupas não tentam esconder). Uma pessoa extremamente competente, mas questionada constantemente apenas por ser mulher. Como se vê, uma obra atual.

Mas este é “só” o tema. “Rosa” entrega drama, aventura, romance e suspense embasados em uma considerável pesquisa histórica não só sobre os fatos, mas também a respeito dos cenários e figurinos. A programação do Museu da Imigração Japonesa no Brasil, inclusive, inclui um desfile de moda.

Abaixo, a ficha técnica dos eventos:
Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
Exposição de Painéis e Objetos:
“A Rosa de Versalhes” e sua influência na moda, no comportamento e na cultura contemporânea – De 15 a 23 de outubro de 2022 no 8º andar
Palestra: “Berubara Boom”– O fenômeno da Rosa de Versalhes”. Palestra de Cristiane A. Sato – Dias 16/10 (domingo) e 19/10 (quarta) às 15 horas no 8º andar.
Desfile de Moda Lolita: Desfile de jovens seguidoras de moda alternativa japonesa gothic & lolita – Dia 23/10 (domingo) às 15 horas no 9º andar.
Endereço: Rua São Joaquim, 381, 7º, 8º e 9º andares – Exposição Permanente (São Paulo-SP)
Horário de funcionamento da exposição: de terça-feira a domingo, das 13h às 17h (última entrada às 16h)
Entrada: R$ 16 (gratuito às quartas)
Estudantes com carteirinha: R$ 8
Crianças de 5 a 11 anos: R$ 8
Idosos acima de 60 anos: R$ 8

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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