Vi essa notícia no Suco de Mangá (aliás, amei o nome): “Kaimen Raider”, clássico de Shotaro Ishinomori, finalmente sairá no Brasil.

O japonês Shotaro Ishinomori (1938-98) foi um mangaká de mão cheia e venceu duas vezes o Shogakukan Awards, em 1968 e 88 – o Shogakukan é um dos dois grandes prêmios locais destinados a quadrinhos.

A franquia “Kamen Raider” surgiu em 1971, com uma série de TV e o mangá correndo em paralelo. Trata-se da história do estudante Takeshi Hongo, que vira um super-herói que parece um gafanhoto e combate o crime se locomovendo à toda velocidade com uma moto.

(Curiosamente, embora ele se pareça com um gafanhoto, sua primeira história se chama “O Estranho Homem-Aranha”.)

Tanto a série de TV (que durou três temporadas) quanto o mangá fizeram sucesso, e “Kaimen Raider” virou uma baita franquia.

Veja só o sucesso na TV: cada novo seriado tem um nome diferente (acima, a abertura brasileira de “Kaimen Raider Black“). “Kamen Rider Saber”, que estreou ano passado, é o 32º! Além disso, foram 12 especiais televisivos, inclusive um confronto com o Ultraman em 1993.

O gafanhotão Kamen Rider também teve várias versões em quadrinhos. O mangá que sai agora no Brasil em três volumes é o primeirão deles, e conta com as páginas cheias de aventura e movimento de Ishinomori.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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