Ela é imprevisível, caótica, carismática… e tem uma legião de fãs (basta ver a quantidade de pessoas vestidas como ela na próxima comic-con a que você for). A ex-vilã e hoje anti-heroína Arlequina completa 30 anos, e a editora comemora o aniversário de uma maneira peculiar.

Hoje, na New York Comic Con (na qual, infelizmente, não fui), a DC vai passar o dia distribuindo quadrinhos da Arlequina, cafés da manhã e… cupcakes.

Harleen Frances Quinzel, a Arlequina, surgiu em 1992 em um episódio da primeira temporada de “Batman: A Série Animada”. Criada por Paul Dini e Bruce Timm (ilustração abaixo), ela era, a princípio, apenas a namoradinha do Coringa. Aos poucos, seu hilário caos (ou caótico humor, você decide) fez sua popularidade crescer até que, em 1999, ela passou a fazer parte do Universo DC dos quadrinhos.

Arlequina estreou como personagem de carne e osso em 2002, vivida por Mia Sara, como a grande vilã da série “Birds of Prey”.

Mas foi graças à atuação irreverente de Margot Robbie no universo cinematográfico da DC (inicialmente em 2016, em um filme capenga do Esquadrão Suicida, mas felizmente não parando por aí) que a personagem se popularizou, a ponto de protagonizar seu próprio filme (trailer abaixo).

A Arlequina virou camiseta, caneca, videogame etc., e uma irreverente série animada para o público adulto, em que é interpretada por Kaley Cuoco (a Penny de “The Big Bang Theory”, também produtora): “Harley Quinn”, que estreou em 2019 e está em sua terceira temporada (trailer abaixo).

Vida longa à Arlequina!

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169