O épico “Terra X” é uma das sagas mais interessantes da Marvel, formado por três minisséries interligadas.

Um resumo que não faz jus: em um possível futuro, uma névoa (ligada aos Inumanos) deu poderes a praticamente toda a humanidade. Você foi dormir normal como eu e acordou, sei lá, capaz de virar um tatu-bola. Ou voando. Ou prevendo o futuro. Qualquer coisa!

Esse é o ponto de partida. Mas os criadores Alex Ross (um dos maiores quadrinistas em atividade no mundo), Jim Krueger e John Paul Leon foram adiante. Eles praticamente “inverteram” personagens da Marvel, sempre encontrando uma saída criativa. Por exemplo:

  • O Senhor Fantástico, líder do Quarteto Fantástico, agora vive na Latvéria, usando a armadura de seu maior inimigo, o Doutor Destino;
  • Namor, o rei dos mares, agora vive… pegando fogo. Eternamente;
  • Uatu, o Vigia, aquele que a tudo observa sem poder interferir, está cego.

Esta ambientação incrível teve três minisséries, todas já publicadas no Brasil. A primeira, lançada originalmente em 1999, foi “Terra X”; depois vieram “Universo X” (de 2000) e “Paraíso X” (de 2002).

O que vai sair no Brasil em junho é uma obra inédita, originalmente publicada como uma mini em seis capítulos: o prelúdio do Universo X. “Marvels X” mostra o momento histórico em que praticamente a humanidade inteira ganha poderes, um acontecimento absolutamente fantástico, visto por um menino que, coitado, não ganhou poder nenhum.

“Marvels X” tem roteiro de Alex Ross e Jim Krueger, de novo, mas com arte de Well-Bee, e já está em pré-venda em volume único, reunindo a série completa.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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