Repita comigo: o racismo existe e deve ser combatido.
O racismo existe e deve ser combatido.
O racismo existe e deve ser combatido.
O racismo existe e deve ser combatido.
Reconhecer a existência do racismo é o primeiro passo. Aprender sobre ele é o segundo. Há muitos livros, aulas, palestras e filmes que podem ajudar nesse caminho. Como este é um blog sobre quadrinhos, deixo aqui minhas sugestões de HQs.
“Cumbe”, de Macelo D’Salete
Quatro contos que retratam a escravidão no Brasil colonial. Este livro foi publicado nos EUA com o título “Run for it – Stories of Slaves Who Fought for the Freedom” e levou o Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos, de melhor álbum estrangeiro.
“Angola Janga”, de Macelo D’Salete
Para mim, o melhor livro de D’Salete. Após uma excelente pesquisa, ele retratou, em mais de 400 páginas, a história do Quilombo de Palmares. Eu, filho de um angolano, não sabia, mas os moradores chamavam o local de Angola Janga, que significa “pequena Angola” (daí o título).
“Confinada”, de Leandro Assis e Triscila Oliveira
Estou acompanhando essa série no Instagram: do roteiro à arte, acho tudo incrível. É um retrato da classe média brasileira ao meu redor – e imagino que também esteja perto de você.
“Rê Tinta – Crítica social em quadrinhos”, de Estevão Ribeiro
Tira de humor protagonizada pela pequena Renata “Rê” Tinta, essa HQ diverte e informa. São lições sobre cultura africana, preconceito e um tipo de racismo inacreditavelmente presente no cotidiano brasileiro: aquele que a pessoa pratica sem perceber.
“Jeremias – Pele”, de Rafael Calça e Jefferson Costa
Já sugeri neste blog, e fico feliz de poder recomendar de novo. Calça e Costa pegaram um personagem não tão famoso do Maurício de Sousa e criaram uma graphic novel bonita e sensível sobre o racismo. Acho que você vai fazer como eu e recomendar mais de uma vez.
“Madam and Eve”, de Rico Schacherl e Stephen Francis
“Madam and Eve” é uma tira diária, muito engraçada e crítica. O ponto de partida pode ser simples, mas a execução não é. O roteiro (sempre inteligente) aborda temas que vão dos problemas em viver em um país que não tem infraestrutura adequada ao preconceito diário que a pessoa não sabe que pratica. Falo bem mais sobre “Madam and Eve” aqui.