É sempre um prazer, para mim, navegar nos projetos de quadrinhos nacionais que estão no Catarse. Há uma enorme variadade de material esperando por um empurrãozinho – autores experientes, outros em início de carreira, fantasias, histórias autobiográficas…

Apresento, abaixo, quatro projetos que me pareceram interessantes. As descrições são dos próprios autores, conforme está lá no Catarse. Tomara que ao menos uma (de preferência, mais de uma!) te agrade.

Daruma“, de Orlandeli

“Provavelmente você já viu um Daruma, um pequeno bonequinho vermelho que, segundo a tradição, realiza desejos.
Você pinta um olho e faz o seu pedido, quando o desejo se realiza, você pinta o outro olho em sinal de agradecimento. (…)
Partindo dessa premissa vamos contar a história de Damião.
Em seu aniversário, ele recebe de presente um Daruma. Na ocasião não dá muita importância, vê apenas um “bonequinho” que tem relação com os desejos. Uma espécie de alegoria folclórica.
Em um momento de descontrole, Damião usa o amuleto para pedir algo inusitado.
Foi um pedido impensado. Precisava extravasar suas emoções. Jamais gostaria que isso acontecesse de fato.
Porém, o olho foi pintado e o ciclo foi aberto.
Daruma passa a invadir a mente de Damião, que, tomada por uma inquietação, busca concluir esse desejo e fechar o ciclo… mesmo contra a sua vontade.
Damião faz de tudo para tentar controlar esse impulso de concluir algo que jamais gostaria de ter pedido, mas ele tem um problema…
Daruma não desiste.”

“Quadrinhos A2”, volume 7.1, de Cristina Eiko e Paulo Crumbim

“Criado em 2010, Quadrinhos A2 é uma série autobiográfica de Cris Eiko e Paulo Crumbim, onde, com humor e através de crônicas em quadrinhos, promovem encontros do cotidiano com o fantástico. Hoje a série conta com 6 livros e 3 spin-offs já lançados, totalizando mais de 800 páginas de quadrinhos.😱✨
Apresentamos aqui a capa do sétimo livro. Para leitores mais assíduos, esse será um remake – totalmente reescrito, redesenhado e colorido – do primeiro livro. Já para os novos leitores, será a oportunidade de conhecer as primeiras histórias da série.”

Animus – O Povo Selvagem“, de Manoela Costa

“‘Todos nós temos magia no sangue, é parte de quem somos.’
Em um mundo de fantasia em que a magia é parte integrante de todas as coisas vivas, a jovem filha de uma poderosa sacerdotisa não consegue executar a magia como é esperado dela. Alma se esforça, em vão, para adequar-se às expectativas de sua família e sociedade.
Seu refúgio passa a ser o tear, mas apesar de ser uma habilidosa tecelã, Alma não consegue superar essa sensação de isolamento de não pertencimento que a assombra.
A aguardada continuação do quadrinho “Animus – A magia selvagem” nos revela o paradeiro de Alma depois da aterrorizante invasão de seu lar. Em meio à floresta sombria, ela irá encontrar pistas sobre um passado distante no qual a magia selvagem reinava.
Alianças inesperadas serão formadas conforme a narrativa nos revela duas perspectivas distintas: através dos olhos de Alma, a última arceriana livre, e de Miran, membro do exército invasor.”

A Canção de Mayrube“, de Hugo Canuto

Quando criei a série Contos dos Orixás, busquei trazer para as HQs universos míticos e culturas até então pouco conhecidas pela maioria do público. E assim publicamos os artbooks, as coleções de prints e as duas Graphic Novels, com cerca de 20.000 exemplares impressos, premiações e edição no exterior, um projeto cujo sucesso em grande parte se dá graças aos apoiadores das cinco campanhas de financiamento coletivo realizadas através do Catarse.
Agora buscaremos realizar um novo projeto, um universo que surgiu há cerca de doze anos, a semente do que seria um longo caminho de explorações e invenção através da criação de um mundo, uma ilha-continente mítica livremente inspirada em diversas civilizações do passado, com cidades douradas no coração de florestas e reinos ocultos no alto de cordilheiras, repleto de magia e seres lendários, conflitos ancestrais entre deuses e reis, repletos de disputas pelo poder. (…)
Em um contexto marcado por disputas territoriais e conflitos, quando um antigo aliado se volta contra o Reino do Sol, cabe ao guerreiro Rudá correr contra o tempo e preparar as defesas da cidadela de Taloc, situada na fronteira com a misteriosa Floresta Ancestral, enquanto tenta mudar o desfecho da batalha.
Longe dali, uma misteriosa jovem parte em direção a capital, Andorat, carregando segredos capazes de abalar o frágil equilíbrio de poder nas Terras Centrais.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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