Na primeira vez que uma editora de super-heróis publicou uma aventura que explorava o conceito de multiverso (que ainda nem tinha este nome!), a DC Comics encontrou dificuldade para dizer do que se tratava. Acabou dizendo na capa que era uma aventura com a “gêmea invisível da Mulher-Maravilha!”.
Hoje, sete décadas depois, o multiverso é onipresente: está no seriado “Loki” e na animação “What If…?”, ambas do Universo Cinematográfico Marvel; nos cinemas em filmes como o longa “The Flash” ou a trilogia de animação sobre o Homem-Aranha explorando o Aranhaverso; e, claro, nos quadrinhos… Dos últimos grandes “eventos” que a DC publicou de 2020 para cá, nada menos do que oito envolvem o conceito de multiverso.
O conceito do multiverso já virou banal? É uma ferramenta para escritor sem imaginação? É este o tema que abordo nesta semana em minha coluna semanal na TV Cultura.