O chef espanhol radicado nos Estados Unidos José Andrés já tem seu nome marcado na culinária e no ativismo social. Além de todos os bem avaliados restaurantes que comanda, José Andrés também lidera a World Central Kitchen, que distribui comida a vítimas de desastres naturais.

A World Central Kitchen surgiu em 2010, após o terremoto do Haiti, e tem agido desde então, passando por países como Zâmbia, Peru, Cuba, Uganda, Bahamas e Ucrânia.

José Andrés está agora entrando em outro mundo: o dos quadrinhos. Ele lançou este mês, nos EUA, a graphic novel “Feeding Dangerously: On the Ground with José Andrés and World Central Kitchen” (em tradução livre, “Alimentando Perigosamente: No terreno com José Andrés e a ONG World Central Kitchen”).

A história retratada é, como o título indica, de não-ficção, mostrando exemplos da atuação da World Central Kitchen pelo mundo. Andrés, claro, não entrou nesta sozinho. Ele coescreveu ao lado de Steve Orlando (que já escreveu a Mulher-Maravilha e o anti-herói Meia-Noite), e arte ficou a cargo do italiano Alberto Ponticelli. A editora TKO Studios prometeu que para cada livro vendido, doará US$ 5 para a própria World Central Kitchen.

Por enquanto, a única opção para lermos “Feeding Dangerously: On the Ground with José Andrés and World Central Kitchen” é em inglês – ainda não há previsão para publicação no Brasil.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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