Um dos gigantes dos quadrinhos europeus, o personagem Corto Maltese sofreu um longo hiato após a morte do seu criador, o italiano Hugo Pratt: foram quase três décadas sem uma aventura nova, desde “Mu”, lançado em 1988.

A grande novidade veio em 2015: os espanhóis Juan Díaz Canales (roteiro) e Rubén Pellejero (arte) começaram a apresentar novas aventuras do sarcástico e corajoso marinheiro. De lá para cá, a Europa já viu quatro álbuns, enquanto o Brasil, apenas dois: “Sob o sol da meia-noite” e “Equatória”, ambos pela Trem Fantasma.

A mesma editora está lançando agora o terceiro livro desta fase, “Dia de Tarowean” (sinopse logo abaixo), publicado originalmente em 2019. Assim, apenas o álbum mais recente, “Nocturnes Berlinois”, do ano passado, permance inédito por aqui… tomara que não por muito tempo.

A sinopse:

“Em sua primeira aparição, em Uma Balada do Mar Salgado, lá estava Corto Maltese, amarrado em troncos à deriva nas águas do Oceano Pacífico. Agora o roteirista Juan Díaz Canales e o desenhista Rubén Pellejero trazem a história nunca contada dos eventos que antecederam esse momento histórico dos quadrinhos mundiais.

As potências coloniais disputam territórios e riquezas nas ilhas do Pacífico enquanto a Primeira Guerra Mundial está prestes a eclodir. Neste cenário, o destino de Corto se entrelaça com o de um príncipe exilado, uma deusa-sereia e monges piratas.

Entre traições e vinganças, nada ocorrerá como se espera, pois tudo terminará no Dia de Tarowean, o dia das surpresas.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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