O festival francês de quadrinhos de Angoulême, um dos mais importantes do mundo, anunciou ontem o vencedor do seu Grande Prêmio: a canadense Julie Doucet.

A canadense começou a trabalhar com HQs nos anos 80, com um tipo de obra bem autoral – autobiográfica, em muitos momentos. Em 1988, começou a autopublicar a série “Dirty Plotte”, um fanzine raiz – ou seja, xerocado e distribuído por ela mesma. O trabalho chamou a atenção e, três anos depois, “Dirty Plotte” foi parar na gigante (e ótima!) editora Drawn & Quarterly.

Julie Doucet é inédita no Brasil… por enquanto. A editora Veneta vai publicar, em breve, o autiobiográfico “Meu Diário de Nova York”, sobre o ano em que ela morou na cidade.

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169