A dupla de mangakás Tsugumi Ohba e Takeshi Obata fez muito sucesso com o ótimo “Death Note”, um terror inteligente e provocador. Mas, antes dele a dupla já havia mandado muito bem em uma obra com uma proposta completamente diferente: “Bakuman”, a história de dois adolescentes que querem se tornar profissionais no ultracompetitivo mercado japonês de quadrinhos.

Esqueça os shinigamis, deuses da morte misteriosos de “Death Note”. “Bakuman” nos apresenta aos humanos, falíveis, empolgados e inocentes Mashiro e Takagi. Talentosos, mas muito jovens, eles dão tudo de si para conciliar os estudos com a entrada no mundo dos mangakás.

Assim como em “Death Note”, aqui Ohba e Obata nos brindam com personagens carismáticos, tramas envolventes, suspense ao final dos capítulos e uma história que dá gosto de acompanhar.

Os 20 volumes de “Bakuman” já saíram no Brasil entre 2011 e 2013, pela mesma JBC. A editora iniciou uma reimpressão do material e já colocou os dois primeiros números em pré-venda.

Abaixo, a sinopse da JBC:

“Mashiro é sobrinho de um falecido mangaká que só teve uma única obra de sucesso em toda sua vida. Ele herdou o talento do tio para o desenho, e passava os dias no marasmo, só rabiscando em seus cadernos a imagem de Miho Azuki, uma colega de classe por quem é apaixonado.
Um dia, Mashiro esquece um dos desenhos na sala de aula e quem o encontra é Akito Takagi, o melhor aluno da turma. O sonho de Takagi é se tornar um roteirista de mangá; por isso, ele “ameaça” contar o segredo de Mashiro para Azuki, caso o garoto não faça as ilustrações para suas histórias.


Mesmo sem muita empolgação com a ideia no começo, Mashiro acaba aceitando quando descobre que o sonho de Azuki é se tornar uma dubladora. Ele, então, faz uma promessa à menina: irá criar um mangá de sucesso, para que vire um desenho animado e seja dublado por Azuki. Mas, Azuki coloca uma condição: só irão ficar juntos quando essa promessa se concretizar!
A partir disso, Mashiro e Takagi vão ter que se esforçar muito para descobrir como fazer um mangá de sucesso no competitivo mercado de HQs japonesas!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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