Adoro o trabalho do argentino Liniers. Suas tiras nos trazem histórias engraçadas, líricas ou ambas ao mesmo tempo. É um tipo de humor doce.
Liniers não é previsível. Não só por ter um elenco grande de personagens, que se reveza, mas principalmente pela maneira como aproveita os elementos gráficos dos quadrinhos. Claro, há as tradicionais tiras de três quadros, mas por vezes somos surpreendimentos por aproveitamentos originais dos balões, da moldura, dos cenários… E, claro, também somos surpreendidos pelas histórias.
Após um longo inverno que faria até seus divertidos pinguins reclamarem, Liniers está de volta. O 11º volume de “Macanudo” (ed. Zarabatana) está no Catarse. Abaixo, a sinopse da editora.
“Pelas páginas de Macanudo desfilam uma infinidade de personagens insólitos e divertidos que já conquistaram o leitor brasileiro: a menina Enriqueta, com seu gato Fellini e o ursinho de pelúcia Madariaga; O Misterioso Homem de Preto; As Verdadeiras Aventuras de Liniers, onde o autor desenha a si próprio com orelhas de coelho e que se tornou sua marca registrada; Martinzinho e seu amigo imaginário Olga; a série Coisas que Podem Ter Acontecido a Picasso, com situações imaginárias vividas pelo grande artista; Conceitual Incompreensível, uma série de HQs nonsense; O Senhor Que Traduz o Nome dos Filmes; Pan Chueco; Pambo Diz Coisas; Esses Loucos, Loucos Políticos; centenas de duendes, pinguins e seres estranhos; e tudo o mais que brotar da imaginação do autor.”