Lar de Batman, Superman e Mulher-Maravilha, a DC Comics é minha editora favorita para o gênero dos super-heróis. OK que existem poucas editoras que se enquadram tão bem neste gênero, mas uma que legou ao mundo os três personagens já citados, além de séries como “Watchmen” e o “Sandman” de Neil Gaiman, merece meu carinho.

A HBO Max estreia hoje, aqui no Brasil, “Superpowered: The DC Story”, série documental em três episódios. Ainda não vi, mas é difícil que não seja “bondosa” – afinal, HBO Max e DC pertencem ao mesmo gigantesco conglomerado editorial.

Mesmo assim, acho que vale dar uma chance. São mais de 60 entrevistas com pessoas que fizeram parte da história da editora nos quadrinhos – e fora dele. Atrizes como Lynda Carter, a eterna Mulher-Maravilha, e Melissa Benoist, a ótima Supergirl do seriado homônimo; o roteirista Mark Waid (de “Reino do Amanhã” e de uma ótima fase do Flash); editores-artistas como Jim Lee e Paul Levitz e mais dezenas de profissionais (que certamente também são fãs) falam sobre a editora.

A DC tem quase um século de história e uma participação importantíssima no gênero dos super-heróis, sem falar do impacto importante na cultura ocidental. Se o documentário souber explorar os bastidores desta história, abordando com honestidade até seus fracassos, como a DC Implosion dos anos 70, a fase horrorosa da década de 90 e o malfadado Snyderverso dos cinemas, será um golaço da HBO Max.

Abaixo, o trailer.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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