Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 começaram oficialmente na última sexta, e eu me planejei para só publicar textos sobre quadrinhos relacionados a esportes nos próximos dias.
Mas, aí, foi divulgada na última sexta a lista com os vencedores do Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos norte-americanos…
(Você pode ver a lista completa dos vencedores no Omelete.)
Peach Momoko foi eleita a melhor capista do ano por nada menos do que oito títulos dos quais ela faz a arte da capa. Feliz, ela celebrou a conquista com o desenho fofo acima, onde aparecem alguns dos personagens com as quais ela chegou ao prêmio, como a Vampirella (primeira à esquerda).
Peach ainda homenageou outros vencedores em sua ilustração:
- Usagi Yojimbo (o quarto a partir da esquerda), de Stan Sakai, venceu como melhor série contínua e melhor letreiramento;
- Viúva Negra (de preto), de Kelly Thompson e Elena Casagrande, foi a melhor nova série.
Não estão representados na arte, mas acho que, entre as dezenas de vencedores do Eisner Awards, vale destacarmos três:
- Gene Luen Yang, premiado por duas obras diferentes: “Superman Smashes the Klan” (melhor obra para crianças e melhor adaptação para HQs, imagem acima) e “Dragon Hoops” (melhor obra para adolescentes e obra baseada em fatos reais);
- Uma antologia série, sobre um tema tabu (a menopausa), levou dois prêmios; “Menopause: A Comic Treatment”, que contou com dezenas de artistas, venceu as categorias melhor de história curta e melhor antologia;
- O japonês Junji Ito, conhecido por seu material de terror, venceu em duas categorias, pelo mangá “Remina” (abaixo): melhor HQ asiática publicada nos EUA e melhor escritor/artista.