Sexta à noite, horário lá da linda San Diego (EUA), os organizadores do Eisner Awards divulgaram os vencedores deste ano.

Trata-se de um prêmio enorme, com muitas categorias. Como se trata do Oscar dos quadrinhos americanos, é claro que a maior parte dos premiados foram publicados por editoras locais, mas teve espaço para bandas desenhadas europeias (como “Blacksad”), mangás (“Shuna’s Journey”, de Hayao Miyazaki) e até para a ótima neozelandesa Rachel Smythe, de “Lore Olympus”.

Abaixo, os vencedores:

Melhor história curta
“Finding Batman” (imagem que abre este texto), de Kevin Conroy (dublador do próprio Batman na série animada!) e J. Bone

Melhor edição única
“Batman: Um Dia Ruim – Charada”, de Tom King and Mitch Gerads

Melhor minissérie
“Alvo Humano”, de Tom King e Greg Smallwood

Melhor série contínua
“Asa Noturna” (abaixo…), de Tom Taylor e Bruno Redondo

Melhor capista
Bruno Redondo (“Asa Noturna” – acima…)

Melhor série nova
“Public Domain”, de Chip Zdarsky

Melhor publicação para leitores de até 8 anos
“The Pigeon Will Ride the Roller Coaster!”, de Mo Willems

Melhor publicação para leitores entre 9 e 12 anos
“Frizzy”, de Claribel A. Ortega e Rose Bousamra

Melhor publicação para leitores entre 13 e 17 anos
“Do A Powerbomb!”, de Daniel Warren Johnson

Melhor escritor/artista
Kate Beaton (“Ducks: Two Years in the Oil Sands”)

Melhor obra de memória
“Ducks: Two Years in the Oil Sands”, de Kate Beaton

Melhor desenhista/arte-finalista ou equipe de desenhista/arte-finalista
Greg Smallwood (“Alvo Humano”)

Melhor artista multimídia
Sana Takeda (“The Night Eaters: She Eats the Night” e “Monstress”)

Melhor obra baseada em realidade
“Flung Out of Space”, de Grace Ellis e Hannah Templer

Melhor graphic álbum (inédito)
“The Night Eaters, Book 1: She Eats the Night”, de Marjorie Liu e Sana Takeda

Melhor graphic álbum (reimpressão)
“Parker: The Martini Edition—Last Call”, de Richard Stark, Darwyn Cooke, Ed Brubaker e Sean Phillips

Melhor adaptação para quadrinhos
“Chivalry by Neil Gaiman”, de Colleen Doran

Melhor projeto/coleção de tiras (de até 20 anos)
“Come Over Come Over, It’s So Magic, and My Perfect Life”, de Lynda Barry

Melhor projeto/coleção de quadrinhos (de até 20 anos)
“The Fantastic Worlds of Frank Frazetta”, editado por Dian Hansen

Melhor roteirista
James Tynion IV (“A Bela Casa do Lago”, “O Departamento da Verdade” e outros)

Melhor obra estrangeira
“Blacksad: They All Fall Down Part 1”, de Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido

Melhor obra estrangeira – Ásia
“Shuna’s Journey”, de Hayao Miyazaki

Melhor publicação sobre quadrinhos
Revista “PanelXPanel”, editada por Hassan Otsmane-Elhaou e Tiffany Babb

Melhor livro sobre quadrinhos
“Charles M. Schulz: The Art and Life of the Peanuts Creator in 100 Objects”, de Benjamin L. Clark e Nat Gertler

Melhor trabalho acadêmico
” The LGBTQ+ Comics Studies Reader: Critical Openings, Future Directions”, editado por Alison Halsall e Jonathan Warren

Melhor design
“Parker: The Martini Edition—Last Call”, design de Sean Phillips

Melhor publicação de humor
“Revenge of the Librarians”, de Tom Gauld

Melhor antologia
“The Nib Magazine”, de Matt Bors

Melhor webcomic
“Lore Olympus”, de Rachel Smythe

Melhor quadrinho digital
“Barnstormers”, de Scott Snyder e Tula Lotay

Melhor colorista
Jordie Bellaire (vários)

Melhor letreiramento
Stan Sakai (“Usagi Yojimbo”)

Adicionados ao Hall da Fama
Escolha dos jurados: Jerry Bails, Tony DeZuniga, Justin Green, Bill Griffith. Jay Jackson, Jeffrey Catherine Jones, Jack Katz, Aline Kominsky-Crumb, Win Mortimer, Diane Noomin, Gaspar Saladino, Kim Thompson, Garry Trudeau, Mort Walker, Tatjana Wood
Escolha do público: Brian Bolland, Anne Nocenti, Tim Sale, Diana Schutz

Prêmio Humanitário Bob Clampett: Beth Accomando e Scott Dunbier

Prêmio de Talento Promissor Russ Manning: Zoe Thorogood

Prêmio Bill Finger Award de Excelência na Escrita de Quadrinhos: Barbara Friedlander e Sam Glanzman

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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