A Disney+ lançou na semana passada um documentário sobre Stan Lee. Como se trata da dona da Marvel, eu não esperava algo completamente acrítico – mas as críticas começaram tão logo o filme estreou. E os responsáveis foram os parentes de Jack Kirby, principal parceiro de Lee.
(Aliás, falo aaqui sobre o enorme legado de Lee e Kirby.)
“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby, filho do grande Jack, em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.
“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e – como foi abençoado com uma longa vida – o último homem creditado com isso. […] Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? […] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.
Abaixo, o trailer do documentário.
ps- De cabeça e sem fazer esforço, lembrei de cinco livros sobre Stan “The Man” Lee:
- “Invencível: A ascensão e a queda de Stan Lee“, de Abraham Riesman
- “A Espetacular vida de Stan Lee“, de Danny Fingeroth
- “Sr. Maravilha – A Biografia de Stan Lee“, de Roberto Guedes
- “Pancadaria: Por dentro do épico conflito Marvel vs DC“, de Reed Tucker (que não é sobre ele, mas sobre a Marvel, mas fala muito sobre Lee)
- “Incrível, Fantástico, Inacreditável!“, de Peter David e Colleen Doran (esta é em quadrinhos)