A Disney+ lançou na semana passada um documentário sobre Stan Lee. Como se trata da dona da Marvel, eu não esperava algo completamente acrítico – mas as críticas começaram tão logo o filme estreou. E os responsáveis foram os parentes de Jack Kirby, principal parceiro de Lee.

(Aliás, falo aaqui sobre o enorme legado de Lee e Kirby.)

“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby, filho do grande Jack, em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.

“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e – como foi abençoado com uma longa vida – o último homem creditado com isso. […] Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? […] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.

Abaixo, o trailer do documentário.

ps- De cabeça e sem fazer esforço, lembrei de cinco livros sobre Stan “The Man” Lee:

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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