John Byrne adora os X-Men, icônico supergrupo de mutantes da Marvel. Tanto é que há anos ele publica sua própria fanfic (ou seja, sem autorização da editora), como você pode conferir aqui, em minha coluna semanal na TV Cultura.

Mas, antes da fanfic, Byrne teve duas passagens pelo grupo de Wolverine e companhia. A primeira, ao lado do roteirista Chris Claremont, foi a que transformou os X-Men em astros, com direito a histórias marcantes, como “A Saga de Fênix Negra” e “Dias de um Futuro Esquecido“.

A segunda é menos famosa, e é sobre ela que falaremos aqui. Quando Chris Claremont assumiu os X-Men, antes mesmo da parceria com Byrne, ele trocou quase todo o “elenco” da equipe, adicionando heróis como Wolverine, Colossus e Tempestade, e tirando de cena Homem de Gelo, Fera e Anjo. Isso foi lá nos anos 70.

Anos depois, no finalzinho dos anos 90, Byrne, já artista maduro, apresentou um projeto nostálgico para a Marvel: retratar os últimos anos da equipe original dos X-Men. A editora topou, e saíram 22 números de “X-Men: Hidden Years”.

O que a Panini está lançando agora é um omnibus (volume enorme) desta fase, com todos os números. “X-Men: Tesouros Ocultos” reúne as 22 HQs escritas e ilustradas por Byrne, em mais de 600 páginas.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Por mais absurdo que pareça, em 1970, a revista dos X-Men acabou cancelada por baixas vendas. Só em 1975, com a lendária Giant-Size X-Men, os mutantes da Marvel voltariam a ter histórias inéditas em sua revista periódica, iniciando ali um plano de conquista mundial que perdura até hoje! Mas o que aconteceu com esses amados personagens entre 1970 e 1975? É o que o mestre John Byrne revelou na série X-Men: The Hidden Years, agora compilada em sua íntegra nessa espetacular edição Marvel Omnibus. O gênio de Byrne e a magia dos Homo superior da Marvel juntos mais uma vez!”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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