O talentoso francês Fabien Toulmé não é estranho para o leitor brasileiro. São dele obras como “Não era você que eu esperava”, “A Odisseia de Hakim” ou “Suzette – ou o grande amor”, todas já publicadas no Brasil – e bem recebidas.

A Nemo está lançando no Brasil a nova obra de Toulmé: a não-ficção “Reflexos do mundo: Na luta“, tradução de Fernando Scheibe e Bruno Ferreira Castro. Para este livro, ele viajou a três lugares diferentes e retratou mulheres que são líderes de movimentos populares:

  • No Brasil, falou com Rossana, líder da Associação das Mulheres do Porto do Capim, que luta para que os moradores não sejam expulsos de suas casas para a construção de um parque ecológico;
  • Em Benim, ouviu a ativista Chanceline, que trabalha na prevenção da gravidez precoce entre as jovens do país; e
  • No Líbano, esteve com Nidal, uma das líderes de uma série de manifestações iniciadas em 2019.

Esta não é a primeira experiência de Toulmé com quadrinhos de não-ficção. No autobiográfico “Não era você que eu esperava”, ela narra o nascimento de sua filha, uma menina com Síndrome de Down, enquanto na trilogia “A odisseia de Hakim” ele narra a saga de um jovem refugiado sírio.

Abaixo, a sinopse da editora:

“Líbano, Brasil e Benim, Fabien Toulmé viaja a esses três países para conhecer de perto três lutas distintas, todas protagonizadas por mulheres. Mais do que uma reportagem, Reflexos do mundo: Na luta flerta com os diários de viagens, em um exercício sociológico de buscar pelos contextos específicos e os paralelos que unem essas ativistas. Por que as mulheres estão mais à frente de algumas manifestações? Por que vários países passaram por ondas de revoltas, quase simultaneamente, nos últimos anos? São respostas para perguntas como essas que iremos encontrar nas páginas deste quadrinho.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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