Raphael Salimena é engraçado. Muito. Se os quadrinhos que usei para ilustrar este texto não te mostrarem isso, é porque eu escolhi errado.

A logo abaixo, em particular, me sacudiu. Eu sou o cara do último quadrinho.

Devo aqui dizer que Salimena é mais do que “apenas” engraçado: é imprevisível. A escolha dos personagens é inusitada (logo abaixo, temos um alien tarado por… café) e a construção da tira é feita de uma maneira que você não percebe a piada chegando.

Nem vou falar só do livro novo dele por aqui (vou falar também, mas só a partir do próximo parágrafo). Você pode conferir uma pequena amostra do trabalho dele no seu perfil no Instagram (Linha do Trem) ou ir direto na fonte e assinar a newsletter.

A editora Draco fez uma seleção do trabalho de Salimena e está lançando “Linha do Trem – É o que tem para hoje” por meio de campanha no Catarse. Abaixo, a sinopse da editora disponibilizada lá na “plataforma da vaquinha”:

“Desde 2006, as tiras do Linhadotrem circulam pela internet. Trazendo os mais variados temas, abordagens, estilos gráficos e transitando entre gêneros, a única regra ali é botar pra fora o que está na cabeça do autor, Raphael Salimena.

A única constante (pelo menos atualmente) é a regularidade: a partir da criação da assinatura do Padrim, em 2020, Salimena solta cinco tiras toda semana, mas a maioria fica retida na caixa de email dos assinantes.

Por essa razão decidimos trazer todo o primeiro ano dessa vasta produção no livro “É o que tem pra hoje”, uma reunião de mais de 200 tiras em sua maioria inéditas do público geral. Da crítica política à piada de peido, passando por comentários cotidianos, filosofia barata, muito nonsense e gatos fofinhos, tem quadrinho pra tudo que é gosto.”

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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