O poderoso Thor sempre foi um dos principais personagens da Marvel Comics. Esteve nos Vingadores desde a primeira formação do supergrupo, foi um dos primeiros a virar desenho animado (abaixo, a abertura) e quando o hoje onipresente Universo Cinematográfico Marvel deu as caras, foi o terceiro a ganhar filme solo.

Mas nem todo seu poder e popularidade o pouparam de passar algumas poucas e boas nos quadrinhos. Separei alguns exemplos.

A família foi crescendo
No início, Thor só tinha um irmão: Loki, seu arquirrival. Mas, depois, parece que ser filho de Odin virou a justificativa para um montão de super-seres da Marvel – são nada menos do que sete! Estão na lista: Loki (claro!); a poderosíssima Ângela (acima; aliás, numa reviravolta meio estranha, já que ela foi criada originalmente na revista “Spawn”, da editora rival Image); Balder, o Bravo (um dos personagens mais bacanas da mitologia asgardiana nas páginas da Marvel); Tyr, o Deus da Guerra; Laussa, a herdeira do trono de Asgard; Hermod, Deus da Velocidade; e Vidar, o controverso Deus da Força (chegou a ser banido de Asgard).

O Sapo do Trovão
Thor já foi transformado em um sapo.
Sim, um sapo.
Em 1986, na excelente fase escrita e ilustrada por Walter Simonson, Loki (quem mais?) conseguiu criar uma tramoia que transformou nosso Deus do Trovão em Thor, o Sapo do Trovão!
Tinha tudo para ser ridículo, mas o talento de Simonson se sobressaiu – e a metamorfose, claro, foi revertida.

A Tropa Thor!
Já houve um grupo (inédito no Brasil), com direito a revista própria, chamado Tropa Thor (Thor Corps, no original). A minissérie em apenas 4 números, foi lançada em 1993. O nosso Thor, curiosamente, não fez parte da Tropa Thor, que é formada por aliados dele: Bill Raio Thor (um alien tão nobre que é capaz de ergur o Mjolnir), Trovejante (um humano normal que foi meio que fundido à essência do Thor) e Dargo Ktor, guerreiro de um futuro alternativo que herdou Mjolnir e o codinome Thor.

A Igreja de Thor
Em um futuro alternativo da Marvel, conhecido como Marvel 2099, religiosos fundaram o culto A Igreja de Thor (The Church of Thor, no original), que aguarda o retorno do herói para derrotar “os ‘gigantes de gelo’ da indústria”. Ou seja, quase que um culto social-religioso.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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