Vi essa no JBox: a editora Darkside colocou em pré-venda “O Livro dos Insetos Humanos“, mangá de Osamu Tezuka inédito no Brasil. E isso é muito legal.

Tezuka criou o mangá como conhecemos hoje. Sua carreira e sua vida (que se confundem) são incríveis: um homem apaixonado, metódico, empolgado, incansável. Falo um pouco sobre a carreira/vida dele aqui.

Com tantas décadas de atividade, variou nos gêneros e no público-alvo. É mais conhecido por seu trabalho infantil (“Astro Boy”, “A Princesa e o Cavaleiro”, “Don Drácula”) e por seus animes (“Jumping” e ““Quadros de uma Exposição”), mas também tem obra adulta profunda e de qualidade (“Adolf“, “Buda”, “Ayako”).

Ainda não li “O Livro dos Insetos Humanos”, mas deixo aqui a sinopse da editora:

Em O Livro dos Insetos Humanos, Tezuka faz uma sátira ao comparar a sociedade humana à dos insetos, e apresenta no centro da trama a ambiciosa Toshiko Tomura, uma bela jovem que se reinventa a todo momento para assumir o protagonismo nas mais diversas áreas, revelando-se uma grande estrela no teatro, designer de reconhecimento internacional e escritora vencedora do respeitado prêmio de literatura. Seus múltiplos talentos conferem a ela o título de gênia e ela faz a transição de um meio a outro com naturalidade e sempre de maneira espetacular, como se fosse uma borboleta em constante metamorfose.

Toshiko dá a impressão de ser guiada pelo instinto para prosperar, atingir e subjugar todos que se aproximam dela. Desconfiado, um jornalista descobre que o imenso sucesso de Toshiko não advém do seu dom ou de suas virtudes, e sim de uma incomum habilidade para usar as pessoas ao seu redor para alcançar posições de destaque. Mas nem a vida de luxo, fama e prestígio parecem satisfazer seus desejos — ou deter sua perversidade. O que ela realmente busca?

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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