Ontem eu comentei aqui no Hábito de Quadrinhos sobre o mangaká Osamu Tezuka. Falei da quantidade enorme de quadrinhos que ele produziu, indo de um gênero para o outro com maestria. E disse que ia tentar fazer uma lista com os melhores mangás dele.

Pois é, desisti. Uma lista só não dá. Então, dividi em duas: os mangás voltados para o público infantil (que publico hoje) e os voltados para os adultos (juro que esse texto sai amanhã). Atenção: o público-alvo da obra não é restritivo. Ou seja, adultos podem tranquilamente ler as obras que listo abaixo. É coisa fina!

3º – “Kimba – O Leão Branco

O rei leão é assassinado e seu filho, órfão, foge para sobreviver. Anos depois, retorna para reaver seu reino. Se você gritou “Hakuna matata!”, chegou perto, mas “Kimba – O Leão Branco” foi lançado em 1950. A primeira das várias adaptações para TV ou cinema foi em 1965 – o filme “O Rei Leão”, da Disney, é de 1994.

2º – “A Princesa e o Cavaleiro

Safiri é uma princesa, mas, por uma série de motivos, veste-se como um cavaleiro. A história, lançada originalmente em oito capítulos a partir de 1953, é uma “aventura-comédia-romance” fofa e divertida que conta as aventuras dessa corajosa personagem.

“A Princesa e o Cavaleiro” é apontada como principal divulgadora do shoujo – mangá destinado originalmente para meninas – embora não seja só para elas, obviamente.

1º – “Astro Boy

Personagem mais famoso de Tezuka, ele não se chama Astro Boy, mas 鉄腕アトム – que significa “Poderoso Átomo”. Ele foi criado como coadjuvante de um personagem chamado Kenichi, em 1951,  e brilhou tanto que ganhou série própria no ano seguinte.

Suas histórias mostram um futuro distante em que robôs e humanos vivem na mesma sociedade. E um cientista cria Astro Boy, um androide que apesar do pequeno tamanho e da carinha de menino, é extremamente poderoso: voa, dispara foguetes, é inacreditavelmente forte etc.

Suas 112 histórias lançadas originalmente em quadrinhos foram compiladas em 23 volumes. A editora Dark Horse criou uma edição compacta, em inglês: a “Astro Boy Omnibus” que traz tudo em apenas sete edições parrudas – cada número tem quase 700 páginas.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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