Tem uma tira do Calvin em que ele acha um bichinho pequeno morrendo. Com dó, decide salvar o animal. Como? Chamando sua mãe para resolver o problema, claro.

Com algum ceticismo, seu amigo Haroldo pergunta:

– Você acha que ela vai saber o que fazer?

– Claro! Não deixam ninguém virar mãe se ela não souber a solução para todos os problemas!

🙂

Eu queria aproveitar este post para homenagear as mães da minha família, mas prefiro fazer isso por videoligação (já que pessoalmente está impossível, por conta da pandemia).

Então, vou aproveitar para listar cinco mães incríveis dos quadrinhos, para homenagem todas as mães do mundo real. Parabéns a vocês!

(Não vou resistir: um parabéns especial a vocês, mães da minha família!)

Eliza
O deus-mangá (sim, ele era conhecido assim mesmo) Osamu Tezuka criou um montão de histórias fofas para o mundo infantil. Uma das minhas favoritas é o Rei Leão, sobre um pequeno príncipe (o leonino personagem-título, claro) que fica órfão de pai logo no início da história.
Felizmente, sua mãe, Eliza, está lá para o amparar e ensinar muito sobre os grandes valores da vida.

Raquel
A Mafalda tem sorte: sua mãe é amorosa, inteligente, carinhosa… A interação entre ambas é um dos pontos fortes das tiras do grande Quino.

Martha Kent
Sem a educação incrível dada por ela, seu filho adotivo, o imigrante Clark Kent, jamais teria virado esse peronagem incrível e exemplo para milhares.
Curiosidade: quando Jerry Siegel e Joe Shuster a criaram, o nome dela não era Martha, mas Mary Kent.

Mãe do Calvin
Bill Watterson não batizou a mãe do Calvin – nem o pai. Mesmo assim, ela é ua personagem incrível – e merece um parabéns extra por ter tanta paciência… 🙂

Dona Cotinha
Todas as mães criadas pelo Mauricio de Sousa são amorosas, e ponto para elas. Mas Dona Cotinha ganhou meu coração. Sua vida teve altos e baixos, que não vou citar num dia tão feliz como hoje, e a profundiade dessa personagem me conquistou.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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