Maio é o mês em que os Estados Unidos celebram sua relação com as culturas da Ásia e do Pacífico – não à toa, a DC lançou uma edição especial sobre o tema. Vou aproveitar a “carona” e indicar três mangás de qualidade neste Sugestões de Sábado, indo do clássico Tezuka ao contemporâneo Urasawa.

Boa leitura!

Buda”, de Osamu Tezuka

Muito já foi escrito sobre Buda e a linda mensagem que ele passou, milênios atrás. Felizmente, muito ainda será escrito a respeito dele, com certeza. O que indico aqui é uma biografia em quadrinhos dele, feita por ninguém menos do que Osamu Tezuka, o maior mangaká de todos os tempos. Um artista talentoso descrevendo a vida de uma pessoa incontornável.

20th Century Boys”, de Naoki Urasawa

Já recomendei aqui, e tudo bem. Afinal, Naoki Urasawa é, para mim, um dos maiores quadrinistas em atividade no mundo.

Algo está acontecendo na Tóquio de 1999: aparentemente, um atentado vai acontecer e matar muita gente. Há uma pitada de estranheza: talvez tenha a ver com um grupo de amigos que, quando crianças, inventaram uma aventura maluca na qual iam salvar o mundo. Não à toa, foi premiada como melhor série na edição de 2004 do Festival de Angoulême.

O Homem que Passeia”, de Jiro Taniguchi

Que baita narrador foi o Taniguchi! Roteirista com olhar delicado para o simples e cotidiano, artista de mão cheia para retratar pessoas comuns como você e eu. “O Homem que Passeia” é um belo exemplo da obra deste grande artista – felizmente, suas obras começam a chegar com mais frequência aqui no Brasil.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

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