Um recorde foi batido no final da semana passada: um exemplar do Homem-Aranha foi vendido por $3,6 milhões – ou R$ 19 milhões.

Sim, R$ 19 milhões. Tive de ler a nota do “Guardian” algumas vezes para ter certeza de que não estava enxergando 0s a mais na cifra.

O exemplar em questão é o de “Amazing Fantasy” nº 15, que traz a primeira aparição do carismático super-herói aracnídeo.

Trata-se de uma das histórias de origem mais impactantes do gênero dos super-heróis. O Superman não teve culpa da explosão de seu planeta, nem o Batman teve responsabilidade pelo assassinato de seus pais. O Homem-Aranha deixou um criminoso fugir porque não tinha nada a ver com isso, e o fugitivo em questão assassinou seu tio (praticamente seu pai adotivo).

Com essa transação, o Homem-Aranha desbancou o Superman do posto de protagonista da HQ mais cara da história. Em abril, um exemplar de “Action Comics” nº 1, com a estreia do kryptoniano, foi vendido por $3,25 milhões – ou R$ 17,12 milhões, em valores atuais.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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