O trabalho de Bill Sienkiewicz nos quadrinhos sempre foi… diferente! Repare… Suas reinterpretações de personagens clássicos podem ser bem inovadoras. Seu Batman tem as ombreiras mais esquistas – e interessantes – de Gotham City. O Wilson Fisk na graphic novel “Demolidor – Amor e Guerra” é incrível – aliás, o Rei do Crime da divertidíssima animação “Aranhaverso” é inspirado nesta versão.

E sua arte tão diferente nunca o afastou dos títulos mais populares, como Batman, Elektra e sua longa e criativa fase com os Novos Mutantes – o layout que criou para Warlock é inimitável.

Além de tudo, é pop. Tive o prazer de assistir à sua palestra na Bienal de Quadrinhos do Rio, em 1993. Plateia lotada. E ele exalando simpatia.

Enfim, Sienkiewicz continua bem ativo nos quadrinhos – felizmente. Cria obras bem autorais, como a infelizmente inédita no Brasil “Stray Toasters” (escrita e ilustrada por ele), além de fazer os trabalhos mais populares para as grandes editoras.

Sienkiewicz também está ativo nas redes sociais. Publica de homenagens (como a que fez quando da morte de Chadwick Boseman) a vídeos que falam do seu próprio trabalho. Compartilho aqui um deles, que achei bem interessante: “The Process of Bill Sienkiewicz”. Infelizmente, está em inglês. Mas se você gosta de quadrinhos, vai curtir este curta (são só 3 minutos), mesmo que não entenda o idioma :-).

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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