Sim, o Batman Day foi no final de semana. Eu poderia já parar de falar do Morcegão, mas a mitologia dele é tão grande que tem até a… Batvaca.

E não podemos ficar sem abordar algo tão peculiar quanto a Batvaca neste blog. Então, vamos aos divertidos animais da família Batman – em ordem cronológica, para ninguém ficar com ciúmes.

1955 – O CÃO QUE USAVA UMA MÁSCARA
Pouco após Krypto voar pela páginas de Superman, Batman ganhou seu próprio parceiro canino: Ás, o Bat-Cão-de-Caça (Ace the Bat-Hound, no original). Detalhe que ele não pertencia à família Wayne. Ele estava perdido quando encontrou a Dupla Dinâmica. Mas, mesmo após retornar à sua família original, ele continua tendo aventuras esporádicas com Batman & Robin.
Ás reapareceu após os reboots da DC. Mas o que mais me diverte nas histórias originais é o fato de ele usar uma MÁSCARA. Medo de que outros cães descobrissem sua identidade secreta?

1958 – O BATGORILA!
Três anos após  o surgimento de Ás, um novo animal perdido surgiu em Gotham: um gorila que estava sendo torturado e obrigado a cometer crimes. Bruce Wayne faz algumas mudanças, e temos um símio com máscara, capuz e até capa: Mogo, o Batgorila!
Infelizmente, o Batgorila só apareceu nesta história. Era divertido.

2011 – OUTRO CÃO – AGORA, SEM MÁSCARA
Criado há poucos anos, Tito (Titus, no original) é mais “pé no chão”. Ou seja, não tem máscara – e, na minha opinião, nem charme. Também não participa de aventuras, mas se tornou BFF do Robin mais problemático de todos – Damian, o filho biológico de Bruce Wayne.

2011 – PEQUENINOS ANIMAIZINHOS
A DC tem um selo para crianças pequenas. O carro-chefe é Pequeninos Titãs (Tiny Titans, no original). É um universo fofo, com heróis fofos, aventuras fofas e… animais fofos. Esse mundo criou seus próprios bichinhos, como o Rei (King), parceirão do Talon (um coadjuvante já esquecido da mitologia do Batman).

Também pertencem a este universo:

  • Haley, o macaco do Asa Noturna (batizado em homenagem ao circo onde ele trabalhava com os pais)
  • Misty, a gata da Batgirl
  • Charlie, o papagaio da Batgirl
  • Sombra (Shadow), a cadela da Batwoman
  • Azul (Blue), a garça do Batwing
  • Copper, o miniporco do Alfred Pennyworth
  • Gumshoe, o porco-formigueiro do Comissário Gordon

2011 – SIM, EXISTE A “VACA DAS TREVAS”
Mais uma das histórias dos Pequeninos Titãs: a Batvaca! Ela não só usa mácara, capuz e capa como ainda faz parte do seu próprio supergurpo: a Liga Apenas de Vacas (League of Just Us Cows), ao lado da Aquavaca e da Vaca de Cabeça Flamenjante.

A ideia era divertida demais para ficar fora da cronologia oficial da DC. No ano seguinte, o sempre criativo roteirista Grant Morrison deu um jeito de colocar a Batvaca na mitologia do Morcegão. Ela não não usa capa, máscara ou capuz, mas nasceu com pelos marrons próximos dos olhos que dão a impressão de que usa uma máscara de morcego. 😉

2013 – ROBIN, O PÁSSARO
Ainda no fofo universo dos Pequeninos Titãs, Robin aparece com um pássaro chamado Robin. Como este pássaro é um tordo (“robin”, em inglês), o nome dele ficou Robin Robin.

Diferentemente da Batvaca, o Robin Robin ainda não migrou para a cronologia oficial. Fica a dica, DC.

2015 – O DRAGÃO ADESTRADO
Tudo com Damian Wayne, o mais birrento dos Robins, é diferentão. Inclusive o “animal de estimação”. Golias é um dragão (!?) adestrado (?!?!) e um baita parceiro para o filhinho de Bruce.

Please follow and like us:

Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

Quer falar comigo, mas não pelos comentários do post? OK! Meu e-mail é pedrocirne@gmail.com

LinkedIn: https://br.linkedin.com/in/pedro-cirne-563a98169