
Não, a Sildávia não existe. Mesmo assim, esta pequena nação europeia tem consulados pelo mundo e concede, anualmente, passaportes a quem se dispõe a pagar por eles. O valor? 12 euros, o que dá aproximadamente R$ 73. Tentei converter para o khor, a moeda, local, mas não a achei em nenhum aplicativo do conversor de moeda.
Conheci a Sildávia (Syldavia, no original) em “O Cetro de Otokar”, álbum do Tintim, criação máxima do belga Hergé. É uma monarquia que faz fronteira com a também fictícia Bordúria (Borduria, em francês). Jamais imaginei que ela teria consulados fora dos quadrinhos, o que aprendi lendo esta matéria do El País.
Em resumo: há um “consulado” da Sildávia em Barcelona, e ele de fato concede “cidadania” e passaporte a quem requisitar. Você pode até se comunicar com eles: info@consulatsyldavia.cat . Outra coisa que aprendi no El País: a Sildávia conseguiu eliminar a Covid-19 e está oferecendo asilo! :-).

O Consulado Sildávio, na verdade, existe para divulgar a obra de Hergé e os livros do Tintim, realizando eventos relacionados a eles. Prefiro acreditar que sua função é ajudar a nós, leitores, a conhecermos países que jamais existirão.
Eu adoraria ter um passaporte da Sildávia. E de Themyscira, Wakanda, Neo Tokyo…
ps – Você também pode se interessar por estes artigos:
- Quadrinistas eternos: Hergé, Tintim e a origem dos quadrinhos europeus como conhecemos hoje
- É difícil escolher, mas vamos lá! As cinco melhores histórias do Tintim