“One Piece” surgiu na “Shonen Jump”

A revista japonesa “Weekly Shonen Jump”, que publica mangás desde 1968, trouxe uma novidade em seu concurso anual para descobrir novos talentos. Até o ano passado, apenas obras em japonês eram aceitas. Agora, quatro idiomas também têm esse privilégio: inglês, coreano, chinês e… espanhol. Infelizmente não foi dessa vez, língua portuguesa.

Li essa notícia no Comicbook.com, mas os detalhes do concurso estão mais bem explicados aqui.

Talvez você não conheça a “Weekly Shonen Jump”, mas provavelmente já ouviu falar de séries que foram publicadas inicialmente lá: “One Piece”, “Dragon Ball” e “Slam Dunk”, por exemplo.

O mangá a ser inscrito deve ser uma história fechada (e não uma série). O júri que vai avaliar os candidatos deste ano terá, entre outros, os mangakás Eiichiro Oda (criador de “One Piece”), Akira Toriyama (“Dragon Ball”) e Kohei Horikoshi (“My Hero Academy”).

Por falar em concursos de mangás, vi no Jovem Nerd que o 14º Prêmio Internacional de Mangá também abriu inscrições (mais informações no site da Japan Foundation São Paulo).

Quem promove o Prêmio Internacional de Mangá é o próprio governo japonês, que quer recompensar quem divulga sua cultura mundo afora. No ano passado, o brasileiro Guilherme Petreca (de “Yé”) foi um dos contemplados.

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Escrito por

Pedro Cirne

Meu nome é Pedro, nasci em 1977 em São Paulo e sou escritor e jornalista - trabalho no Estadão e escrevo sobre quadrinhos na TV Cultura.
Lancei dois livros: o primeiro foi "Púrpura" (Editora do Sesi-SP, 2016), graphic novel que eu escrevi e que contou com ilustrações 18 artistas dos oito países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este álbum contemplado pelo Bolsa Criar Lusofonia, concedido a cada dois anos pelo Centro Nacional de Cultura de Portugal.
Meu segundo livro foi o romance "Venha Me Ver Enquanto Estou Viva”, contemplado pelo Proac-SP em 2017 e lançado pela Editora do Sesi-SP em dezembro de 2018.
Como jornalista, trabalhei na "Folha de S.Paulo" de 1996 a 2000 e no UOL de 2000 a 2019.

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